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terça-feira, 27 de maio de 2014

AMARGO CÁLICE



                                                                           



                                                               AMARGO CÁLICE             

Sonhando caminha sua alma noite e dia
Como se de sonhos pudesse vir o sustento,
Manuseando o lápis, o coração e a branca folha,
Encontrando assim um único e breve alento.

O ar que respira torna-se muito pouco
E de encontro ao nada, envolve-se nas trevas,
Falta-lhe imaginação, sentimento e verdade.
Sem luta, dá-se ao abismo que a vida à leva.

Nega-se a acreditar no amor
Embora a esperança a obrigasse a sonhar,
E hoje, frustrada somente a sombra a alcança.

O seu destino não a ensinou lutar.
Brindando ergue o seu amargo cálice
E brinda a dor de não ter aprendido amar.



domingo, 25 de maio de 2014

UTOPIA






UTOPIA

O sonho indecifrável em alta noite de sono.
O sonho à luz do dia: não existir abandono...
E o choro da criança faminta; e o feto não desejado;
A igualdade fluindo; o povo indo e vindo com um sorriso no rosto.
Sentindo da vida o gosto de ver o mundo tão belo!
De ver o gesto sincero da acolhida e da partilha.
De ver a mão estendida pra pedir e acolher, sentir desejo de morrer,
E saber não ser o fim.
E sim, o ciclo vencido.
Viver da vida o sentido:
“Somente Deus é por mim!”



sábado, 24 de maio de 2014




O PODER DO NOSSO AMOR

E se o tempo não voltar,
Eu volto no tempo.
Vivo tudo novamente!

Arranco de ti, confissões,
Confesso-te os meus segredos
Faço-te amor indecente...

E sei que vais gostar!
Seus escrúpulos são notáveis;
Rendo-me aos teus quereres.

Liberto os meus desejos
E os teus: incontentáveis,

Infinitos são do nosso amor os poderes!