
LIBERDADE
Como eu, a calopsita
Assustada e chorosa
Busca em meio às rosas,
Beleza pra sua vida;
Pois seu vôo soberano,
Traçou um rumo, um plano
Antes, já adormecido...
Veio ao encontro do meu peito
Olhinhos negros arregalados
E por não haver outro meio,
Nossas vidas entrelaçadas
Buscando juntas a enleios
Conquistar novas jornadas;
Mas nada sei sobre ti
Calopsita querida,
Linda! A minha preferida
Por que buscou a mim?
Nada tenho a lhe oferecer
A não ser o meu jardim!
Se já era prisioneira
Então viu em mim esperança,
De ser liberta pra vida
Mas se quiser casa e comida,
Então, apague a lembrança
Desta ruína campeira!
Ruína campeira: Uma grande chuva de granizo.
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